Zan Perrion, o homem acima do PUA

Zan Perrion é um natural que ficou conhecido nos fóruns de sedução pelo fato de ele nunca pedir dicas, mas sempre ajudar.

Ele, então, se pegou um dia no pensamento “Sou atraente para as mulheres? Elas me desejariam agora? Se não, por que não posso ser assim? Vou ser!” E então dedicou sua vida para estudar as mulheres. Mas sem métodos de sedução, sem Pick Up, mas apenas lendo coisas como a biografia de Don Juan, Giácamo Casa Nova e aprendeu muito com as próprias mulheres.

Ele sempre dizia que elas eram suas principais professoras e isso o fez ser citado no livro do Style (O jogo [The Game]) como um sedutor acima dos gurus, acima de todos pelo fato de não difundir regras, mas sim uma filosofia de apreciação e amor para com as lindas e maravilhosas mulheres.

Ele é um romântico; ele acredita no amor, e seu amor é completo, absoluto. Ele é um escravo de seu amor pelas mulheres. Não de uma mulher em especial, mas de TODAS. Não há espaço para misóginia, nenhum indício da presunção, sem a toxina da manipulação.

Ele sabe que as mulheres podem sentir imediatamente quando elas estão na presença de um homem que ama as mulheres, que acha que elas são lindas, que faz elas se sentirem amadas, que sente prazer em fazer isso. Ele genuinamente ama as mulheres, e um homem que ama as mulheres é amado pelas mulheres.


Ele não sente necessidade de validar-se a outros homens, ou se vangloriar de suas proezas. Ele nunca beija e conta… nunca. Seus encontros com as mulheres nunca são cerca de reforçar a sua própria auto-estima, ou a adição de mais uma em sua cama. Tudo gira em torno do respeito.

Nunca é sobre tomar algo para si mesmo, mas sempre sobre compartilhar algo com ela. Pois ele sabe que todas as experiências na vida são amplificadas, uma vez que são compartilhadas.

Seu maior medo é ser tarjado como apenas mais um homem; ele não é somente mais um homem, nem aspira ser.

Se ele pensou por um momento que ela se arrependeu de seu encontro com ele de alguma forma, ou de alguma forma se sentiu triste ou magoada por causa dele, iria partir seu coração. Ele não pode suportar a ideia que uma mulher pode chegar a sentir que ela foi manipulada por ele.

E ainda assim ele não mascara seus desejos como um homem. Ele nunca retrata a indiferença ou apatia em uma tentativa de esgueirar-se sob o radar. Ao contrário, ele abraça a sua sexualidade, apresenta a ela, sem presunção, tem o prazer se ela responde favoravelmente, mas profundamente respeitador, se ela não.

Ele entra em cada uma de suas aventuras românticas com novidade e excitação, como seu primeiro amor tudo de novo. Ele sabe que o impacto que ele faz sobre ela, e que ela faz sobre ele, vai repercutir com os dois durante anos.

Confira uma das palestras de Zan Perrion


Entrevista com Zan Perrion, blog do sedução genuína (Portugal)

João: Zan algo que eu, tal como os teus fãs, me deixa realmente curioso é saber como é que o Ars Amorata começou? Tudo isto foi uma apenas uma ideia que te surgiu? Qual era o objectivo principal quando começaste este projecto incrível?

Zan Perrion: Eu sempre fui fascinado por mulheres. Alias, as mulheres têm sido o principal motivador da minha vida. Eu já passei muitos anos na companhia e nos braços de mulheres e tudo aquilo que eu faço é descrever a beleza que vejo. Assim, presumo que o conceito do Ars Amorata seja o resultado da minha relação amorosa com as mulheres. É como se eu sentisse que através da mensagem Ars Amorata, estou a agradecer às mulheres, de certa forma, a beleza que elas acrescentaram à minha vida durante todos estes anos. Por outras palavras, ajudar as mulheres ajudando os homens.

João: Como é que descreves a mensagem Ars Amorata?

Zan: A mensagem é acima de tudo uma de simplicidade, autenticidade e graciosidade. Eu sempre disse que a beleza precisa de alguém para a testemunhar, e eu acredito que se os homens explorassem e desenvolvessem o seu amor por mulheres, elas iriam responder de forma incrível. Tudo isto é muito mais simples do que aquilo que pensamos. O nosso eu verdadeiro e autêntico é o nosso eu sedutor, simples.

João: Alguns dos mitos sobre sedução vêm do facto de muitos homens acreditarem que só aqueles que são ricos/bonitos/poderosos é que podem namorar com mulheres bonitas. O que tens a dizer sobre isto?

Zan Perrion: As mulheres não são atraídas por homens bonitos, ou bem-parecidos. Elas sentem-se atraídas por homens atractivos. Isso é uma grande diferença. Existem muitos homens, e estão em todo o lado, que são ricos e/ou bonitos mas não têm força interior ou um propósito na vida.
O que torna um homem atractivo para uma mulher? A capacidade de aceitar todos os aspectos da sua personalidade – incluindo as suas imperfeições – e mostrar isso ao mundo sem desculpas. Os homens pensam que têm que ter dinheiro e sucesso antes de terem mulheres de qualidade na sua vida. Mas o que a maioria dos homens falha em perceber é que mulheres de qualidade sentem-se atraídas pela mente de um homem, pela sua forma de pensar e como ele ocupa o seu espaço nesta terra.

João: Acompanhando o teu trabalho há alguns anos, costumas falar muito de curiosidade, chegando mesmo a citar o sedutor italiano Casanova. Mas como é que um homem pode ser curioso sobre uma mulher que não conhece?

Zan: Casanova disse “O amor é três quartos curiosidade.”Eu acredito que isto seja verdade. Se alguém for genuinamente curioso sobre uma rapariga, então é automaticamente mais interessante e presente na vida dela. Ela começa a ver-te de forma diferente. 
Nós podemos sempre descobrir alguma coisa que nos faça ser curioso sobre ela. A curiosidade é uma escolha. É algo que escolhemos exercitar. Se nós escolhermos conscientemente em sermos curiosos sobre as mulheres na nossa vida, sobre que tipo de pessoa ela é e quais as coisas que ela ama, os nossos olhos estariam bem abertos e as nossas vidas com certeza que iriam mudar.

João: Ainda sobre a curiosidade, um dos principais problemas que os homens têm é como podem colocar perguntas e mostrarem-se interessados sem fazer que a conversa se torne numa entrevista. Como é possível estar interessado sem haver aquela estranha vibração entre os dois, de entrevista?

Zan: Sê um ouvinte activo. Nós pensamos que temos que ser educados, temos que esperar que ela acabe as frases sem a interrompermos. Mas isso é apenas uma série de perguntas e respostas. É muito mais interessante em ser genuína e interessado na pessoa à tua frente, ela. Se és realmente curioso quanto a ela, então a conversa nunca se irá parecer com uma entrevista.

João: Uma pergunta de um fã português é sobre como abordar uma mulher. Ele pergunta-te como é possível criar uma ligação com uma mulher que acaba de abordar, visto que ele sente que as conversas “standard” não o levam a uma genuína ligação com uma mulher.

Zan: Eu penso que é um erro abordar uma mulher com a intenção de criar uma ligação emocional. É aqui que a maioria dos homens erra. Eles pensam que precisam de aprender a ser grandes conversadores, ou a ser engraçados, ou como contar histórias incríveis, antes de conseguirem abordar uma mulher e ter sucesso. Eles tentam estabelecer uma espécie de conexão. Mas tudo aquilo que é preciso é a habilidade de dizer “Olá! Tu pareces ser gira/simpática!” É algo que deve de ser divertido. Com calma e a aproveitar o momento. Se ela gostar de ti, então ela irá senti-lo nos primeiros minutos. Mantêm as coisas divertidas, não leves as coisas demasiado a sério, e ri-te com ela do teu nervosismo. Essa ligação emocional e a conexão são elementos que irão surgir naturalmente se ela gostar de ti e se fores autêntico.

João: Um conceito realmente interessante de que falas é o não estar preso a um objectivo, ou em inglês detached from an outcome. Qual é o verdadeiro significado disto na tua vida e na forma como seduzes?

Zan:  A maioria dos homens mede o sucesso dependendo da reacção das mulheres. Por outras palavras, se ela sorri para nós ou nos dá o número de telemóvel ou aceita sair connosco ou dorme connosco, nós chamamos a tudo isso sucesso. Mas quão melhor será medir o nosso sucesso pela forma como nos mostramos nas interacções que temos. Por outras palavras, será que expressamos o nosso autêntico desejo? Tivemos noção do nosso nervosismo e mesmo assim actuamos de qualquer das formas? Se o fizemos então já temos sucesso. Nós fizemos o nosso trabalho enquanto homens. A forma como ela responde é irrelevante.
Sim, claro que adoraria voltar a estar com ela, em sair com ela e em a ter na minha vida. Estes são excelentes objectivos. Mas podemos descansar no conhecimento, que independentemente da sua decisão, fizemos o nosso dever enquanto homens. Nós aparecemos, mostramo-nos ao mundo. É isto que é importante e é este o significado de estar livre do resultado. Aconteça o que acontecer, ganhamos.


João: Outro grande conceito de que falas é “dançar no momento.” Isto apenas significa estar presente e aproveitar o momento, ou há mais por detrás desta frase aparentemente simples?

Zan: Cada encontro, cada interacção, cada relação com uma mulher é uma dança. Há um certo ritmo, um fluxo que flui naturalmente. Se tivermos a coragem para liderar a dança, as mulheres irão responder. Estudem a dança do tango. Irá ensinar a um homem tudo aquilo que ele precisa de saber sobre a forma como as mulheres deveriam de ser sentidas.

João: Tu vives segundo o espírito do convite, o que é que isto significa? Como é que um homem pode implementar tal conceito na sua vida?

Zan: Interagir com uma mulher tem tudo a ver com estender um convite. Não há necessidade de mesquinhez, jogos psicológicos, ou manipular a mulher para fazer aquilo que queremos. Voltem a pensar na metáfora da dança. Nós, de forma muito simples, apenas estendemos a mão a convidar. Ela pode aceitar o nosso convite ou recusar. Se aceitar então a dança começa. Se não aceita, então alguém irá aceitar. Na verdade nunca podemos ser rejeitados, visto não estarmos a pedir por nada. Estamos simplesmente a estender um convite.

João: Algo verdadeiramente incrível é quando um homem para de viver apenas para abordar mulheres e começa a viver a sua vida por si e vê as mulheres a aglomerarem-se à sua volta, por vezes nem sequer precisa de ter aquela mentalidade de abordagem. Alguma vez o sentiste? Se sim, como achas que um homem possa adquirir este estilo de vida?

Zan: Esta é a maior percepção que um homem pode ter. Quando um homem pára para se perguntar “O que será que eu realmente quero?” E a partir desse momento dirige-se para essa visão independentemente dos custos, assim ele é automaticamente mais atractivo para as mulheres. Esta é uma mudança de perspectiva. Em vez de andar a perseguir mulheres para as abordar, começa a perseguir excelência.
Como conseguir isto? Simples. Todas as manhãs, senta-te no lado da cama e pergunta-te, “Quem sou eu hoje e o que é que quero para a minha vida?” Mesmo que não saibas a resposta a esta pergunta, sentar-te sobre a pergunta é tudo o que é necessário. Sentarmo-nos sobre questões traz concentração à nossa vida. E essa concentração, essa atenção no presente é curativa.

João: Algo que preocupa a maioria dos homens é a “zona de amizade”. Os homens estabelecem boas relações emocionais com as mulheres, boa empatia, confiança, mas não conseguem passar da amizade. O que é que um homem precisa de fazer para mudar isso, para deixar de ser um tipo fixe que as mulheres gostam de ser amigas, para ser um homem interessante que cria desejo sexual?

Zan: Os homens que se encontram na “zona de amizade” com as mulheres, estão lá porque foram eles que se colocaram nessa posição. Independentemente para onde vá as mulheres perguntam “Onde estão os verdadeiros homens?” E isso é verdade. Esta geração de homens, na sua generalidade, é fraca e desculpa-se de ser masculina. Escondemos a nossa natureza sexual porque fomos ensinados que isso é algo mau. Assim acabamos por ser encantadores, simpáticos e amáveis, mas nunca mostramos o nosso lado mais masculino que possuímos. As mulheres conhecem-nos, sentem-se animadas em irem sair connosco, mas perdem o entusiasmo muito rapidamente porque nunca lhes mostramos que temos paixão e as desejamos.

João: Tendo em conta o papel do homem na sociedade moderna, pensas que houve algo que foi perdido ao longo do tempo? Por exemplo, o espírito de aventura, o desejo de excelência, a coragem em expressarmos que realmente somos?

Zan: Não há dúvida que algo se encontra perdido nos dias de hoje. Algo está perdido do coração dos homens. Perdemos o nosso centro de gravidade, o desejo de fazermos algo que quebre as regras, o sentido de aventura, a audácia, a nossa confiança, o âmago da nossa força. Contudo, isto não pode continuar. Todos nós – homens e mulheres – estamos cansados da fraqueza masculina, da manipulação do “sujeito simpático” e de todos esses jogos que têm o único objectivo de se deitar na mesma cama que uma mulher, independentemente dos meios. Acredito que uma mudança está a caminho, em que os homens se perguntam o que significa viver uma vida com propósito e elegância. Aqueles que não se perguntarem isto irão ficar para trás.

João: Falemos um pouco do último programa que apresentaram. Para aqueles que não sabem, o que é o Ars Amorata 90 day Transformation Online Program?

Zan: O Ars Amorata 90 day program é um curso online que desenvolvemos com uma empresa chamada Simversity, que estão a redefinir a forma como as pessoas aprendem no nosso mundo em rede.
Basicamente, o curso consiste em interacções diárias entre um grupo de estudantes com um grupo de instrutores durante 90 dias. Nós trabalhamos de forma árdua para fazer que tudo corresse bem e que o programa fosse desafiador mas ao mesmo tempo esclarecedor. No programa pode-se encontrar todo o tipo de coisas, desde vídeos, entrevistas a artigos. Tudo isto para os que se inscrevem neste curso, durante 90 dias. As turmas começam a cada mês, ou algo muito perto disso.

João: Zan, tu anuncias-te que estavas a escrever um livro em colaboração com o Hans e acabaste-o recentemente, é sobre a mensagem Ars Amorata, podemos saber quando é que será publicado?

Zan: Eu tenho estado a escrever este livro há mais de seis anos! Bem, existiram longos períodos de tempo em que não lhe toquei, mas no ano passado, eu parei por completo e desapareci para uma pequena aldeia à beira-mar em Nicaragua – apenas para me concentrar na escrita. Quando voltei mostrei ao Hans para aconselhamento editorial. O próximo passo é a publicação do mesmo.

João: Última pergunta, há alguma hipótese de nos próximos tempos de te encontrar em Portugal, quer promovendo o livro Ars Amorata, a dar palestras ou apenas apreciando a vida?

Zan: Wow, eu adoraria ir a Portugal. Se houver um forte interessa nas minhas palestras por aí… bem, parte da minha filosofia de vida é que se deve aceitar todos os convites se possível. Por isso se eu estiver convidado, procurem-me por aí!

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Autor Mike

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2 comentários:

  1. Ficou massa esse novo blog, começou bem !

    Parabéns cara, Sucesso !

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  2. o mestre zan pode ser chamado de don juan do seculo xx

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